A promessa da inteligência artificial e da ciência da computação geralmente supera o impacto que poderiam ter em alguns empregos da mesma forma que, enquanto a invenção do avião prejudicou a indústria ferroviária, ela abriu portas muito mais amplas ao progresso humano
Paul Allen, cofundador da Microsoft
Quando falamos de IA, no mundo corporativo, temos 3 grandes grupos:
- Aqueles que não se importam.
- Os que estão preocupados com seus empregos.
- Os que acham que a IA não afetará suas vidas.
Todo avanço tecnológico traz seus benefícios e desafios, a Internet reduziu a necessidade de abertura de novas agências bancárias diminuindo o número de empregos na ponta, em contrapartida, os bancos contrataram mais profissionais de informática.
A indústria de carros acabou com a produção das charretes, a indústria das lâmpadas acabou com os fabricantes de lampiões e podemos citar inúmeros exemplos de setores que foram engolidos pela transformação tecnológica.
“Esse telefone tem várias deficiências para ser considerado um meio de comunicação séria”.
William Ortonpresidente da Western Union Telegraph Company, 1876
Analisando o universo de dados mestres encontro com frequência alguns mitos sobre a inteligência artificial e a automação de atividades.
Mito 1 – A IA somente é capaz de realizar atividades repetitivas e sem muitas variações.
Hoje, temos softwares de inteligência artificial capazes de vencer os principais jogadores de Poker no mundo.
O poker é um jogo onde o cálculo é, apenas, um dos componentes sendo necessário realizar a leitura dos oponentes e blefar em certas situações.
Obviamente, a IA na gestão de dados mestres conseguirá realizar atividades complexas, que muitas pessoas pensam estar restritas a seres humanos.
Mito 2 – A IA não possui habilidades emocionais e por isso não haverá mudanças em minha posição.
Realmente, a IA ainda não consegue superar os humanos em coisas que exijam alto grau de conexão emocional, mas será que não valorizamos em demasia estes aspectos nas nossas atividades diárias de gestão de dados mestres?
Com uso de diversas tecnologias como blockchain, criptografia, NFT e a IA teremos cadastros sendo integrados, automaticamente, por toda a cadeia de produção ou distribuição.
Um fornecedor, através de um token diz que tem interesse em fazer um negócio com sua empresa e sua autenticidade é confirmada por blockchain e os dados, imediatamente, aparecem em seu ERP classificados de acordo com as regras definidas na IA.
Zero intervenção manual nos dados mestres.
Ficção científica? Não, essa será a realidade nos próximos anos.
Haverá sim o contato humano entre cliente e fornecedor para discutir diversos aspectos da negociação, mas os dados de cadastro não será um deles.
Mito 3 – A IA é muito complexa e somente cientistas de dados e engenheiros podem criar aplicações práticas.
Acontece com todas as tecnologias, o caminho da simplificação é sem volta.
Em breve, será possível democratizar o uso da inteligência artificial com usuários de negócios criando aplicações práticas sem a exigência de profundos conhecimentos técnicos.
Alguns anos atrás construir relatórios e dashboards, com o uso de ferramentas de business intelligence, era uma atividade para poucos. Atualmente, há dezenas de ferramentas sendo usadas por não especialistas que estão lendo informações em diversos repositórios, aplicando cálculos e criando visualizações com o uso de poucos cliques.
Como se preparar?
O primeiro passo é não negar a realidade. Entender, que a IA mudará, profundamente, a realidade nos escritórios, da mesma forma, que o advento de computadores pessoais nos anos 80 e 90.
O segundo passo é entender, que cada vez mais a IA assumirá atividades complexas e que estavam, em um primeiro momento, restritas a humanos. Entender esse fato fará com que você saia da zona de conforto e se adapte as mudanças.
Terceiro passo é direcionar a sua carreira para uma visão estratégica, onde com o conhecimento acumulado você apontará novos caminhos que permitirão a sua organização crescer e prosperar.
Junte criatividade, visão de longo prazo, habilidades emocionais e capacidade estratégica para continuar sendo relevante, mesmo em uma economia dominada pela inteligência artificial.
A IA não acabará com os empregos, mas deslocará as oportunidades das atividades operacionais para as atividades táticas e estratégicas.
É isso! Bons negócios!
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