“Como regra geral, o homem mais bem-sucedido é aquele que dispõem das melhores informações.”
BENJAMIN DISRAELI
Com a transformação digital, dois pontos tornaram-se essenciais para as empresas: dados de qualidade e pessoas que saibam trabalhar com dados.
Antes, bastava que uma organização possuísse uma boa localização, uma eficiente linha de produção e um produto adequado para que o mercado fosse conquistado e sua liderança não fosse contestada tão facilmente.
Agora estamos em uma fase que os dados são os ativos mais valiosos de uma organização. Uma simples startup com poucos funcionários pode, rapidamente, competir com empresas centenárias.
O mercado foi transformado e agora convivemos com empresas que alcançaram um estrondoso sucesso em questão de poucos anos. Estamos na fase do Uber, Nubank, Ifood, Loggi e etc.
Todas essas empresas usam os dados para tomar suas decisões. Foi o modelo disruptivo aliado com a capacidade de gerenciar altos volumes de dados, que tornaram essas empresas gigantes em seus setores com valuation de bilhões de dólares.
Sabe o que é comum para estas empresas?
O alto valor que dão para a captação, processamento e análise dos dados.
Estas empresas não irão, simplesmente, ceder seus dados (essenciais) por alguns punhados de dólares.
Há décadas existem empresas especializadas na comercialização de dados e algumas delas alcançaram um sucesso global. São fundamentais para um processo de Master Data Management bem sucedido.
Este é o “business” destas empresas captar, transformar, agrupar e vender dados.
Provavelmente, este não é o “business” de sua empresa, então será que faz sentido participar de um Data Sharing?
Data Sharing é um processo no qual os participantes compartilham entre si diversos dados valiosos que foram coletados ao longo do tempo.
O processo de Data Sharing, geralmente, é intermediado por uma empresa que recebe sua remuneração de acordo com as transações realizadas pelos participantes e em muitas vezes torna-se proprietária dos dados, empacotando-os das maneiras mais diversas e revendendo conforme seus objetivos comerciais.
A grande vantagem do modelo de Data Sharing é obter um dado que já foi coletado e tratado por uma outra organização.
E a desvantagem é perder a propriedade sobre o dado colocando-o na “rede de compartilhamento” e correndo o sério risco de que anos de trabalho de captação e transformação cheguem em um concorrente direto ou indireto.
Se hoje possuir os dados é mais valioso do que máquinas avançadas, até onde é economicamente sensato participar de iniciativas de Data Sharing?
Obviamente, há momentos onde o Data Sharing pode ser valioso como na integração entre produtores e revendedores, por exemplo, facilitando o intercâmbio do cadastro de produtos. Mas, esse é um cenário onde há uma clara dependência dos participantes, já que fazem parte de uma cadeia de distribuição.
O analista de master data deve refletir seriamente sobre a viabilidade da participação em iniciativas de Data Sharing com o risco de compartilhar informações valiosas em troca de muito pouco.
Bons negócios!
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